É tempo de eleições na APEI.
É o momento de cada associado(a) participar VOTANDO!
Poderá fazê-lo na mesa de voto na sede da APEI, em Lisboa, no dia 4 de Fevereiro ou, por correio normal, através de boletim de voto que a APEI dirigirá a todos os associados(as) e que deverá colocar no correio até ao dia 4 de Fevereiro.
9 comentários:
Penso que é importante dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela Apei nos últimos anos apoiando esta lista de modo a permitir esta continuidade
Maria João Menezes
Quando existem estas situações que nos levam a ser "obrigados" a escolher ficamos sempre com um amargo de boca.
Eu, que sempre me orgulhei(o) de pertencer à APEI, de acompanhar o seu crescimento e evolução vou ter de escolher. E ao ESCOLHER ESTOU A EXCLUIR. Mas se essa exclusão me dá hipóteses de participar, colaborar e agir permitindo-me expressar, participar e colaborar tenho que reconhecer que é uma mais-valia no contexto actual e nas circunstâncias que se apresentam.
E ainda por cima faço o desabafo em "quintal" alheio! Não o entendam como abuso ou qualquer outra pretensão. Vejam-no simplesmente como um acto habitual de uma colega que utiliza regularmente, e já há alguns anos, as comunidades virtuais para partilhar conhecimentos e recursos.
Simplesmente gostei de ver pessoas bem conhecidas da EI, que muito admiro e estimo, a utilizar o Cbox para expressarem o que lhes vai na alma e a aproximarem-se virtualmente de nós, simples educadores de infância desconhecidos, que labutamos diariamente numa sala de jardim-de-infância para tornar a EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA um tempo e um espaço de maior qualidade.
Cumprimentos
Glicéria Gil
(Lista B, movimento +APEI)
Cara colega Glicéria
Venho reagir ao seu comentário de modo sucinto como é suposto nestes diálogos.
1. queria explícitar que, para mim, escolher não é necessáriamente excluir. Escolher, neste caso em que nos encontramos, é optar por um programa de acção que orientará a vida da Associação no póximo trénio e é dar um voto de confiança a um conjunto de pessoas que pensamos puderem levar por diante essas intenções.
'Ganhar' ou 'perder' faz parte das regras deste jogo. Em qualquer situação, que no futuro próximo, ninguém se sinta excluído.É o meu desejo.
2.queria dizer que a segunda parte do seu post me deixou mesmo muito triste. Eu estou reformada. Sou educadora há muitos anos. Trabalhei em creche e em Jardim de Infâcia (no tempo em que os horários e a remuneração dos educadores era bem diferente...). Depois trabalhei com jovens e com pessoas marginalizadas. Fui parar à Formação. Agora faço trabalho voluntário com jovens e crianças num bairro ploblemático da periferia de Lisboa. Sou a associada da APEI nº72. Em todas as circunstâncias tive orgulho de ser educadora e nunca olhei para colegas no trabalho directo de cima para baixo. E sempre me senti muito próxima daqueles que, em TODOS os contextos profissionais, dão o seu melhor na sua acção educativa e formativa.
Eu sei que o processo que aconteceu na nossa profissão e os graus académicos a que alguns acedem podem ter efeitos perversos na covivência entre profissionais. Não podemos transigir com comportamentos menos correctos. Agora, não posso aceitar que se refira a pessoas, nossas colegas que têm apoiado a Lista A neste blogue, como gente que se digna conviver 'virtualmente' com os 'simples educadores de infância desconhecidos' que labutam no terreno. Essa afirmação e generalização é muito injusta.
Aproveitemos do saber, da experiência e dos contributos uns dos outros e limpemos rancores sem sentido.Se não, a divisão é fatal. É isso que queremos?
Até sempre.
Maria da Conceição Moita
Ver pessoas bem conhecidas e com provas dadas na Educação de Infância aderirem aos Blogues é o motivo da minha satisfação, tal como expressei no meu outro comentário. E esta minha admiração e estima pelo trabalho dos outros é tão evidente, que até no blogue da LISTA B, Movimento +APEI ao qual pertenço, inseri as referências bibliográficas respectivas.
Mas que o que me interessa realçar, para o caso de não ter ficado bem explícito, é a importância dos meios tecnológicos como factor de aproximação entre as pessoas. Eu que sou uma adepta destes sistemas, ainda nunca tinha tido a oportunidade de ler, depoimentos e opiniões de pessoas de renome com recurso aos meios normalmente usados nas comunidades virtuais (Cbox).
Reafirmo que ao serem utilizadas estas ferramentas verifica-se uma aproximação virtual junto dos educadores de infância desconhecidos (educadores que não são conhecidos publicamente), os tais que fazem parte dos 17 000 da rede nacional, que diariamente labutam (gosto muito desta palavra, está associada ao trabalho com esforço e perseverança) para dignificar a profissão. Felizmente que muitos desses 17 000 procuraram formar-se e informar-se. E isso deve ser motivo de orgulho para a classe. Hoje, podemos afirmar que a maioria dos educadores adquiriu nos últimos anos, a formação necessária e desejável para a importante tarefa que é acompanhar, envolver e apoiar a educação e a saúde das crianças com que trabalha. Acresce que a formação académica está relacionada com a qualidade das práticas pedagógicas, e isto não sou eu que o afirmo. Outros já o fizeram. Assim como ESCOLHER É EXCLUIR é da autoria de Henri Bergson, filósofo que recebeu o prémio Nobel da Literatura em 1928, e bem conhecido de todos através da sua obra “Ensaios sobre os dados imediatos da consciência”.
Cumprimentos Glicéria Gil
(Lista B, Movimento +APEI)
Colega Glicéria, lamento mas não percebo o seu argumento... está feliz porque pode comunicar com outras colegas, através deste meio? Sente-se agora mais próxima delas? Ok, também acho importante essa aproximação,e então?...
Para mim, a APEI é o espaço da UTOPIA, no meu quotidiano de trabalho. É esse espaço que possibilita voar mais alto, ter ambição, lutar por ideais no mundo da educação de infância. Sem a APEI, esse quotidiano seria concerteza mais pobre. Porque é a APEI que nos permite saber que somos muitos a viver essa UTOPIA, com blogs ou sem eles... Quando no último número dos CEI li a denúncia de um horário de Jardim de Infância em que há "tempos" estabelecidas diariamente, para as diferentes áreas de conteúdos, percebi como a APEI faz falta, como a realidade pode ser constrangedora se não acreditarmos que podemos fazer sempre algo para a transformar. Somos educadores mas se deixarmos de acreditar que somos "transformadores" de constrangimentos, deixaremos de ser educadores, embora continuando no nosso posto de trabalho. Então, para mim a APEI tem sido importante para ajudar a transformar a "labuta" diária, em trabalho pedagógico crítico e criativo.
Ah! E, já agora, voto A!
A APEI faz 30 anos em 2010. Chegou até aqui, pela mão de todos os associados e de quantos, com o seu trabalho voluntário, e com o sentido de uma profissionalidade eticamente situada, souberam contribuir para que a APEI seja hoje uma associação reconhecida, credível, informada e actuante. Acreditamos que é honrando essa herança, e construindo sobre ela, que a APEI poderá desenvolver o seu potencial de crescimento e ser uma APEI com Futuro!
Pela segunda vez na história da APEI existem 2 listas candidatas e por isso há mais vontade, mais sentido de exercer este gesto de liberdade como diz a Zeza. Aproveito para agradecer a todos os que têm manifestado essa vontade de ser livre e continuar livre participando e reflectindo, confrontando opiniões e sentires, unindo na diversidade. Votar é escolher democraticamente um Futuro para a APEI. Estamos aqui com a convicção e o empenho de quem acredita que a APEI representa uma mais valia para uma Educação de Infância de qualidade e para um Portugal melhor. A APEI é dos educadores de infância. Por isso comente, participe, vote! Para uma APEI com Futuro!
Lúcia Santos
Em circunstâncias normais costumo responder às questões que me colocam, em especial quando as mesmas pretendem ser críticas e construtivas.
Mas, como parece que determinadas emoções demonstram ter o poder de toldar os pensamentos de algumas pessoas, considerei que qualquer resposta que pudesse dar encontraria terreno fértil para a imponderação. Mesmo tendo isso em atenção, e tendo o cuidado de não visar ninguém em particular, reparei hoje que surgiu uma segunda resposta ao que escrevi. Daí este esclarecimento.
Cumprimentos
Glicéria Gil
Lúcia: palavras sábias! Um abraço
Glicéria: a minha admiração por si tem crescido ao longo dos anos, pois, de longe, tenho acompanhado o seu percurso profissional, que as suas palavras bem testemunham. Neste momento, "excluímos", por termos de "escolher", no entanto, no momento seguinte, havemos de envolver-nos todos num mesmo projecto, o da educação de infância. Um abraço, Paula Aguiar
Olá Paula,
Obrigada pelas amáveis palavras e por tido o discernimento de entender os meus comentários.
Um abraço e já agora os meus cumprimentos a todos os colegas da lista A
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